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Decantar ou não decantar o vinho? Eis a questão!

Há dois tipos de “decanter”, basicamente: o “verdadeiro”, digamos, que serve para separar a parte sólida de vinhos com muitos sedimentos (antigos ou não filtrados), como um jarro. E o de formato comum, mais aberto, na verdade um aerador, que serve para vinhos que precisam respirar. Quando isso acontece?

Gosto de comparar vinhos a pessoas: os mais velhinhos não podem ser sacudidos, correm o risco de se machucarem, é preciso ter delicadeza. Nesse caso, duas soluções: deixar sua garrafa de pé por uns 2 dias até os sedimentos decantarem naturalmente no fundo da garrafa – e daí servir diretamente, tomando cuidado com as partículas no final; ou usar o decanter mais estreito, e trabalhar de forma sutil e cuidadosa.

Já os jovens, impetuosos, muitas vezes precisam de “chacoalhões” para se endireitarem – portanto não tenha medo de usar o aerador (decanter mais largo) e até oferecer algumas “sacudidas” para que o oxigênio entre em contato com o líquido e libere suas partículas aromáticas – é o mesmo motivo pelo qual giramos nossas taças ao degustar. Vinhos mais encorpados, complexos, jovens, alcoólicos são os que costumam ganhar com essa aeração”. Nessa categoria incluímos o intenso Bridão Private Collection e o misterioso Casa Cadaval - ambos vinhos que definitivamente merecem um tratamento especial para mostrarem toda a sua personalidade.

Esta é mais um dica da Sommelière e Chef Maria Emilia Atallah, que integra o Comitê de Experts da 4U.wine.